E eis que a wikipedia diz:
Vítor Gaspar licenciou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Humanasda Universidade Católica Portuguesa em 1982, e obteve um Doutoramento em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em 1988.[1]
Foi membro suplente do Comité Monetário Europeu de 1989 e 1998 e representante pessoal do Ministro das Finanças na IGC que conduziu aoTratado de Maastricht,[2] foi chefe do comité entre 1994 e 1998 e membro do Gabinete de Consultores Políticos da Comissão Europeia de 2005 a 2006. Em Janeiro de 2007, passou a chefiar o departamento.
Em Portugal, foi conselheiro especial do Banco de Portugal e director-geral da área de investigação do Banco Central Europeu de Setembro de 1998 até Dezembro de 2004. Também foi Director de Investigação e Estatísticas do Departamento do Banco de Portugal e Director de Estudos Económicos do Ministério das Finanças.[3]
Gaspar também é escritor e publicou vários livros em artigos em revistas cientificas, entre elas Public Choice, European Economic Review, Journal of the European Economic Association e o Journal of Development Economics.[4]
Enquanto ministro das finanças, o controle apertado das finanças públicas, o percurso político, o discurso de austeridade, os seus modos reservados e as suas origens rurais e beirãs, características partilhadas por Salazar, renderam-lhe a alcunha de "Salazarinho" entre os seus colegas do Governo.[5] Coincidentalmente, em época também de crise, os seus poderes têm vindo a ser reforçados, tendo ficado encarregue das verbas dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), antes a cargo do Ministério da Economia e de Álvaro Santos Pereira (passando a integrar uma Comissão de Gestão chefiada por Vítor Gaspar e do qual fazem também parte, por esta ordem, Paulo Portas, Miguel Macedo, Álvaro dos Santos Pereira, Assunção Cristas, Nuno Crato e Pedro Mota Soares).